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Como trabalhamos

ABA refere-se ao termo em inglês Applied Behavior Analysis e pode ser traduzido para o português como Análise do Comportamento Aplicada. A Análise do Comportamento em si é uma grande ciência que surgiu juntamente com a Psicologia com o objetivo de compreender o comportamento humano. As intervenções em ABA surgiram no contexto de pesquisa e inúmeros são os estudos que dão suporte a essa prática.

No contexto da intervenção a indivíduos com atraso no desenvolvimento e do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), são mais de 60 anos de pesquisas acumuladas de práticas baseadas em evidência com essa população. O foco do trabalho está em aumentar as habilidades que estão em déficits comportamental e diminuir comportamentos em excesso que são barreiras a aprendizagem ou que trazem prejuízo físico e/ou psicológico ao indivíduo.

Essa é a intervenção com maior número de estudos mostrando evidência científica para se trabalhar com pessoas com autismo. A literatura indica que a intervenção padrão ouro na ABA é aquela que é iniciada de forma precoce, com carga horária intensa de 10 a 40 horas, feita de um a um (um terapeuta para cada paciente). A CASP (Council of Autism Service Provider) que é um órgão americano que define padrões de qualidade no serviço de pessoas com autismo sugere formato de atendimento em ABA em forma de pirâmide, onde um supervisor com maior experiência e formação supervisiona (supervisor técnico) outros profissionais (supervisores- coordenadores), e estes por sua vez supervisionam semanalmente os técnicos comportamentais (aplicador ABA). No Brasil a ABPMC (Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental) propõe um formato semelhante no desenvolvimento de um trabalho de excelência em ABA. 

A Clínica Tatear possui uma supervisora técnica a nível de doutorado em análise do comportamento e certificada como BCBA. Os supervisores, coordenadores que acompanham as famílias, os atendimentos e progressos dos casos semanalmente (todos especialistas em ABA), e aplicadores ABA que realizam o atendimento diário colocando o plano de intervenção em prática. 

Nosso processo

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Avaliação Inicial Contínua

A avaliação inicial é uma das fases mais importantes dentro da intervenção em ABA. A partir da entrevista com a família, podemos identificar as principais dificuldades do paciente e as expectativas da família em relação à terapia. Após anamnese, são feitas observações da criança e testagem de repertórios em diferentes ambientes: casa, escola, clínica etc. O objetivo da avaliação é identificar repertórios que a criança já tem, os que estão em déficits e em excessos comportamentais. Usamos protocolos comportamentais como VB Mapp, Ablls-r, Afls, Socialy Savy e Essential for living para guiar o plano de ensino e a avaliação. ​O feedback final é fornecido em forma de relatório e entregue em reunião com a família para explicar aos pais como funciona a terapia, a escolha dos comportamentos alvos e alinhar prioridades do trabalho a ser realizado. Na clínica Tatear ABA, além da avaliação inicial, são entregues avaliações anuais periódicas apresentando os repertórios adquiridos com a intervenção ao longo de um ano, e a atualização do Programa de Individualizado Comportamental (PIC). Além da avaliação formal anualmente, o supervisor-coordenador também avalia semanalmente os programas da criança e identifica quais repertórios foram adquiridos, quais a criança ainda apresenta dificuldade, e modifica o plano terapêutico, conforme necessidade.

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Programa Individualizado Comportamental

Depois da avaliação inicial (ou anual), é elaborado o plano de intervenção que chamamos de Programa Individualizado Comportamental (PIC). Nesse documento que vem em anexo ao relatório de avaliação, são listados os objetivos da terapia para seis meses a um ano de trabalho. De modo geral, colocamos como objetivo os repertórios que vão aumentar a independência e comunicação da criança para que ela tenha uma vida o mais autônoma possível. Muitos pais chegam à intervenção com a expectativa de que a criança fale, no entanto, existem pré-requisitos como ouvinte que devem ser colocados antes dos programas de fala. Nesse sentido, os objetivos escolhidos devem ser explicados para que a família entenda o curso da intervenção.

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Sessões de terapia

A literatura aponta que a intervenção com os maiores resultados para crianças com atrasos de desenvolvimentos são as baseadas em Análise do Comportamento Aplicada que ocorrem de maneira intensa e individualizada. Na Clínica Tatear ABA, por exemplo, trabalhamos com carga horária mínima de 10 horas semanais de intervenção, mas temos casos que são atendidos 35-40 horas de atendimento semanal. Assim, cada criança com atraso no desenvolvimento é atendida pelo menos duas horas diárias de forma individualizada por um terapeuta designado a aplicar o plano terapêutico. Uma vez por semana, o aplicador ABA tem supervisão com um Analista do Comportamento supervisor que pode fazer modificações pertinentes na aplicação, conforme dados coletados e desempenho da criança. A supervisão ocorre durante o atendimento da criança, possibilitando a observação in loco da aplicação. Os atendimentos ocorrem no ambiente clínico em salas em duplas ou grupo, mas sempre tendo um terapeuta para cada criança, ou em ambientes naturais como a própria casa da criança. Ambos os formatos apresentam benefícios e devem ser pensados de forma individualizada, dependendo das características de cada paciente.

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Análise de dados e monitoramento

Todos os programas do plano terapêutico da criança são monitorados através de coletas de dados online. A Clínica Tatear ABA desenvolveu um programa próprio para coletar os dados dos seus pacientes, sem custo a mais para as famílias. Nesse programa, os supervisores podem ter acesso em tempo real da coleta realizada pelos aplicadores com os pacientes, e planejar novos materiais e objetivos comportamentais, mesmo antes da próxima supervisão. É através dos gráficos produzidos que os supervisores checam quais programas houve aquisição de repertório, e quais precisam ser modificados. Os gráficos também servem de medida para apresentação para outros profissionais e para a própria família do paciente. Em uma troca de medicação, por exemplo, conseguimos identificar no gráfico se houve queda de resposta auto lesiva, aumento na aquisição de repertório, e podemos informar o médico sobre essas mudanças no comportamento do paciente.

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Suporte a família

É imprescindível que os pais ajudem no processo terapêutico. Na clínica, oferecemos orientações aos pais para que eles possam compreender um pouco sobre a Análise do Comportamento Aplicada. Por exemplo, falamos bastante sobre a importância da apresentação de consequências reforçadoras (itens e atividades preferidas) após comportamentos que queremos aumentar de frequência. Também orientamos sobre o manejo de comportamento desafiador (com direcionamento para comunicação alternativa, por exemplo). Orientamos sobre como melhorar a resposta de colaboração da criança, como aumentar independência, entretanto, é comum que nesse processo, questões emocionais surjam e sejam barreiras na colaboração dos pais. Quando isso ocorre, a equipe acolhe essas emoções, e caso necessário, sugere a colaboração de outros profissionais que possam ajudar a família a trabalhar essas emoções.

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Colaboração com a escola

É imprescindível que os pais ajudem no processo terapêutico. Na clínica, oferecemos orientações aos pais para que eles possam compreender um pouco sobre a Análise do Comportamento Aplicada. Por exemplo, falamos bastante sobre a importância da apresentação de consequências reforçadoras (itens e atividades preferidas) após comportamentos que queremos aumentar de frequência. Também orientamos sobre o manejo de comportamento desafiador (com direcionamento para comunicação alternativa, por exemplo). Orientamos sobre como melhorar a resposta de colaboração da criança, como aumentar independência, entretanto, é comum que nesse processo, questões emocionais surjam e sejam barreiras na colaboração dos pais. Quando isso ocorre, a equipe acolhe essas emoções, e caso necessário, sugere a colaboração de outros profissionais que possam ajudar a família a trabalhar essas emoções.

Como funciona o atendimento

Todos os casos atendidos na Tatear recebem atenção individualizada, e são acompanhados por um supervisor de caso. Esse profissional avalia a criança e propõe um plano de intervenção totalmente personalizado para cada paciente.

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Atendimento em Porto Alegre e região

O supervisor implementa a intervenção com um aplicador ABA da clínica, que foi treinado por nossa equipe. Os aplicadores são os profissionais que atendem diretamente a criança a partir do plano terapêutico individualizado. Os atendimentos ocorrem por pelo menos 10 horas semanais com o aplicador (essa é a carga horária mínima da clínica), ou mais horas conforme avaliação. O formato de supervisão semanal, ocorre durante o atendimento da criança, onde o supervisor observa a criança e o aplicador presencialmente, podendo implementar modificações no procedimento e estratégia, caso seja necessário.

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Supervisão à distância

A clínica também fornece supervisão à distância, onde o supervisor avalia a criança em Porto Alegre, ou vai até a sua cidade para avaliação. Ele cria um plano de intervenção e treina um profissional para atender o paciente diariamente. As supervisões ocorrem semanalmente de forma online. O supervisor acompanha o atendimento em tempo real, e faz ajustes se necessário.

Ou ligue para: (51) 98992-7409

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